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Tempestade Eloise deixa vestígios de destruição e sofrimento nas famílias moçambicanas

A tempestade Eloise, anunciada pelos canais noticiosos durante toda semana passada, chegou ao país na última sexta-feira, trazendo antes disso, diversas evidencias da sua chegada, tais como o desabamento da ponte metálica alternativa de travessia do rio Save e a subida dos níveis das águas dos rios e lagos existentes nas zona Centro, Norte do país e no norte da província de Inhambane.

Após a sua passagem, por um olhar dado as zonas afectadas, é possível observar a destruição causada pelo ciclone. Postes de energia eléctrica derrubados no chão, linhas de comunicação e internet interrompidas, desabamento de diversas obras de arte e pequenas pontes, destruição de habitações, inundação das casas e de até, centros de acolhimento.

A população socorrida encontra-se em centros de acolhimento, outrora escolas, que foram transformadas. Entretanto, carecem de produtos de primeira necessidade. Outros centros de acolhimento são compostos por tendas, onde é feita a separação de mulheres e crianças para uma tenda e de homens, noutra tenda.

Neste momento, o primeiro ministro, Carlos Agostinho do Rosário, faz uma visita aos centros de acolhimento das vítimas do ciclone Eloise, onde ao mesmo tempo, efectua a entrega dos produtos de necessidade básica para a população.

Estima-se que cerca de 200 mil pessoas tenham sido afectadas pelo ciclone, estando milhares desalojados, duas dezenas feridos e 6 mortes, até ao dia de hoje.

Espera-se que as chuvas parem de cair, em todo o território nacional, no final da semana corrente.

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